A aproximação política do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) e do senador Vanderlan Cardoso (PSD) começa a render resultados concretos. O PMN desistiu de tentar anular na Justiça a diplomação do prefeito eleito Maguito Vilela (MDB), o que, na prática, poderia resultar na cassação do mandato do prefeito Rogério Cruz (Republicanos), que assumiu após a morte do emedebista. O pedido de desistência do processo já foi acatado na Justiça e com isto o imbróglio foi encerrado. A mudança de postura do partido, a partir de julho, ocorre na mesma época que Vanderlan e Rogério se reuniram em duas ocasiões, defendendo uma relação política amistosa em benefício de Goiânia. O senador, que foi derrotado por Maguito no segundo turno das eleições, patrocinava nos bastidores a aventura judicial do PMN.
O pedido de anulação partiu do ex-vereador Paulo Daher, presidente do partido em Goiás, que sempre alegou que Maguito não estava no pleno exercício das suas capacidades civis ao tomar posse de forma remota, num leito de UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ao Jornal Opção, o secretário estadual do PMN, Fernando Sales, argumentou que o recuo foi para que a sigla não feche portas para alianças políticas visando 2022 e argumentou que Daher foi colega de Rogério Cruz na Câmara e tem boa relação com ele – embora tenha sustentado a ação por sete meses.