O presidente estadual do PSD, Vilmar Rocha, indicou o ex-deputado federal Francisco Júnior para o primeiro escalão do governo de Ronaldo Caiado. O dirigente partidário foi recebido pelo governador na tarde desta quinta-feira no Palácio das Esmeraldas. Convém lembrar que o PSD apoiou a reeleição de Caiado no ano passado, embora Vilmar Rocha tenha saído candidato ao Senado de forma avulsa (sem coligar com a chapa do governo). Ele e Francisco Júnior não foram eleitos.
Ainda não houve definição para qual cargo Francisco Júnior será indicado. Apenas a confirmação do interesse do PSD de estar no primeiro escalão do governo Caiado e que o nome do partido é o do ex-deputado federal. A depender do cargo oferecido, o partido pode indicar o ex-deputado estadual Max Menezes. Entretanto, ficou claro a preferência da legenda por emplacar Francisco Júnior. É uma definição para os próximos dias.
A participação do PSD no governo também fortalece o projeto eleitoral do vice-governador Daniel Vilela (MDB) para 2026. Embora não seja nenhum compromisso de aliança futura, é um passo importante para isto. Convém lembrar que o partido tem o senador Vanderlan Cardoso, atualmente cotado para disputar a Prefeitura de Goiânia em 2024, mas que também pode deixar o projeto eleitoral para 2026, disputando a eleição de governador.
Acomodações
Ronaldo Caiado começou a acomodar aliados (antigos e novos) na estrutura do governo. Nesta quinta-feira (2/2), nomeou o ex-deputado federal Delegado Waldir Soares (UB) no comando do Detran-GO. Além dele, nomeou José Frederico Lyra Netto (MDB), ligado ao vice-governador Daniel Vilela (MDB), como secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação. Há duas semanas nomeou o ex-deputado federal Lucas Vergílio (Solidariedade) para a Secretaria de Relações Institucionais, antiga Segov.
Além do cargo para o PSD, o governo estadual terá de resolver também como emplacar o presidente estadual do PP, Alexandre Baldy, no comando da Agência Goiana de Habitação (Agehab). Porque é preciso mudar a atual legislação, que impede a nomeação de políticos para diretorias de estatais.