Não que as coisas estejam fáceis para o governo, com mais de 600 mil mortos por covid-19, a CPI da Pandemia no pescoço, a economia em crise e dificuldade até para emplacar uma indicação ao STF. Mas o presidente Jair Bolsonaro teve três alentos: o primeiro veio da pesquisa quinzenal do PoderData, que indicou uma queda na reprovação do governo: 58% desaprovam, contra 63% do levantamento anterior. A diferença está além da margem de erro de dois pontos. Os que o aprovam são 33%, dois pontos a mais que os 31% de 15 dias atrás. A avaliação pessoal de Bolsonaro também variou a seu favor além da margem de erro. Ele é ruim ou péssimo para 53% (eram 58%) e ótimo ou bom para 29% (eram 25%).
A outra boa notícia para o Palácio do Planalto veio do Ministério Público Eleitoral, que se manifestou contra a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão nas eleições de 2018. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga acusações de abuso de poder econômico pela campanha do presidente no disparo em massa de mensagens em redes sociais e aplicativos. E por último, mas não menos importante, as manifestações contra o governo marcadas para 15 de novembro correm o risco de serem canceladas. O motivo seria a incapacidade de o movimento se expandir para além da esquerda.