Dos 7,3 milhões de pessoas residentes em Goiás em 2022, 63,3% tinham algum tipo de rendimento. É um aumento de 2,8 pontos porcentuais em relação à proporção em 2021 (60,5%). O rendimento médio mensal real de todas as fontes foi de R$ 2.511. Isto representa um aumento de 9,1% em relação ao valor em 2021 (R$ 2.301 a preços médios do último ano, corrigido pela inflação em 2022).
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (11/5) pelo IBGE. Esse foi o primeiro aumento real após quatro quedas seguidas ocorridas de 2018 a 2021. Contudo, esse rendimento, em 2022, ficou 4,7% abaixo do rendimento em 2014 (R$ 2.634), o maior da série histórica goiana.
No Brasil, o rendimento médio mensal real foi de R$ 2.533, 2% superior ao ano de 2021 (R$ 2.483). Embora o crescimento do rendimento nacional não tenha sido superior ao do Estado, Goiás ainda não conseguiu registrar um valor superior à média Brasil.
Sexo e raça
O rendimento médio mensal real habitualmente recebido de todos os trabalhos apresentou, em Goiás, o valor de R$ 2.545 em 2022. Na comparação por sexo, o rendimento das mulheres foi de R$ 1.998, o que representa 68,1% dos rendimentos dos homens (R$ 2.936).
Por cor ou raça, o rendimento médio mensal das pessoas de cor preta foi de R$ 2.064. Corresponde a 65,6% do rendimento médio das pessoas de cor branca (R$ 3.146). Na análise por nível de instrução, a diferença é ainda mais expressiva. As pessoas sem instrução têm rendimento médio mensal de R$ 1.327, o que corresponde a 28,8% do rendimento das pessoas com ensino superior completo.
No Brasil, as comparações para todos os grupos investigados (sexo, cor ou raça e nível de instrução) tiveram diferenças tão significantes quanto em Goiás em 2022.