O grupo São Martinho concluiu a captação de R$ 1 bilhão em operações de financiamento para bancar investimentos na produção de etanol a partir do processamento de milho e na geração de energia com a queima do bagaço da cana. Deste montante, R$ 140 milhões irão para a planta de etanol de milho, que será construída junto à Usina Boa Vista, em Quirinópolis (GO).
Dentre os fatores “verdes” do projeto estão a otimização energética, já que a unidade consumirá a energia gerada da queima do bagaço da cana, além da oferta de DDGS, produzidos a partir do milho e que substituem em parte os pastos na nutrição animal. Outros R$ 360 milhões serão destinados também aos investimentos nos canaviais.
A classificação “ESG” (ambiental, social e de governança) nas operações está relacionada não a taxas e metas socioambientais, mas ao destino dos recursos. Agora, entre 25% e 50% da dívida da São Martinho passa a ter viés “verde”. Metade da cifra bilionária foi acertada com a IFC, braço corporativo do Banco Mundial, na primeira operação realizada pela instituição no agronegócio brasileiro que é alinhada a princípios “verdes” globais. Parte dos recursos é financiado pelo Rabobank.