Quase um terço da bancada federal goiana enfrenta problemas com a Justiça. Segundo levantamento do Congresso em Foco, 6 dos 17 deputados federais atualmente são investigados ou são réus em processos criminais.
Os tipos de crimes em investigação ou em acusações são variados. Incluindo falsidade ideológica, abuso de meios de comunicação, licitações, contra a ordem econômica, má gestão, de responsabilidade e apropriação indébita previdenciária.
Os deputados goianos investigados pertencem a quatro partidos diferentes: PL, PT, PSDB e PRD. Os bolsonaristas Daniel Agrobom, Gustavo Gayer e Professor Alcides, do PL, respondem a maior número de processos.
Além deles, também respondem ações na Justiça as deputadas Adriana Accorsi (PT), Lêda Borges (PSDB) e Magda Mofatto (PRD).
Justificativas
Pré-candidata a prefeita de Goiânia, Adriana Accorsi responde por inquérito policial por falsidade ideológica. Ela se defende. Diz que o processo decorre de uma suposta contratação que não teria sido informada na sua prestação de contas eleitorais e que todas as medidas legais já foram tomadas.
A tucana Lêda Borges enfrenta acusações de má gestão, por crimes de responsabilidade e processo por calúnia e difamação. Ela disse “desconhecer qualquer ação nesse sentido”.
Pré-candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia, Professor Alcides responde inquérito policial por falsidade ideológica eleitoral, ação penal por apropriação indébita previdenciária e ação de investigação eleitoral por candidatura fictícia.
O deputado disse que “não realizou qualquer tipo de delito eleitoral, seja na campanha de 2014 ou em qualquer outra”. Sobre a apropriação indébita previdenciária, explicou que “o pagamento está sendo realizado através de parcelamento.