O vice-governador de Goiás, Daniel Vilela (MDB), disse nesta segunda-feira (6/5) que o projeto de tornar o Estádio Serra Dourada uma grande arena de gastronomia e entretenimento deverá levantar recursos na Bolsa de Valores (B3). Trata-se de uma iniciativa com o setor privado, que ficará responsável pelos investimentos.
“O Brasil vive hoje um momento de maturidade em relação a esse tipo de negócio, o que nos permite ter acesso a interessados com capacidade de realização de tudo aquilo que precisamos”, afirmou Daniel Vilela, em audiência na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).
Ele frisou que o projeto é “ousado e necessário”, que vai tornar o Serra Dourada em uma arena moderna e referência nacional. Disse ainda que algumas arenas já concedidas à iniciativa privada estão “dando certo”.
Localização
“Tenho certeza que, pela nossa localização estratégica, por sermos um Estado âncora do Centro-Oeste brasileiro, a região que mais cresce, se desenvolve e gera oportunidades, que vem sustentando economicamente nosso País, teremos sucesso nessa empreitada”, enfatizou Daniel Vilela.
O vice-governador afirmou ainda que Goiânia não tem um “lugar adequado para grandes eventos”. “Por isso, estamos muito felizes em avançar no nosso objetivo. Pretendemos fazer um leilão ainda esse ano na B3 [Bolsa, Brasil, Balcão], em São Paulo. Isso nos ajudará a ter mais visibilidade e atrair mais investidores”, disse.
O diretor-técnico da Goiás Parcerias, Heitor Camargo, explicou que o Estado busca uma concessão do complexo à inciativa privada. “Numa concessão, não há transferência de propriedade do ativo, há reversão das benfeitorias ao final da concessão. Não há aporte público. O Estado é remunerado pelo privado, por meio de outorga”, explicou.
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