No ano passado, havia 5,87 milhões de pessoas com 14 anos ou mais de idade em Goiás. Desse total, 3,9 milhões (66,8%) estavam na força de trabalho, o que representa 6% a mais do que em 2021. O número de pessoas desocupadas no Estado somou 303 mil, redução de 30,6% em relação a 2021.
Assim, a taxa de desocupação (que leva em conta o número de pessoas desocupadas em relação ao total de pessoas na força de trabalho) caiu para 7,7%, apresentando uma redução em relação à taxa registrada no ano anterior, de 11,8%. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (6/12), são do IBGE.
A taxa de informalidade no Estado manteve-se relativamente estável em 2022, atingindo o percentual de 42%.
Renda
O rendimento médio real do trabalho, principal habitualmente recebido em 2022, somou R$ 2.499 em Goiás. Trata-se de um aumento de 3% em comparação com 2021, que atingiu o menor valor desde 2012. No país, a média desse rendimento foi R$ 2.582, valor 2,1% menor que o do ano de 2021.
Na separação por sexo, as mulheres apresentaram o rendimento médio real do trabalho principal de R$ 1.971 em Goiás, enquanto os homens receberam R$ 2.876. Ou seja: 31,5% a mais do que o rendimento do sexo feminino.
Na divisão por cor ou raça, é possível observar uma diferença semelhante. As pessoas de cor preta e parda apresentaram rendimentos de R$ 2.177 em Goiás. Enquanto as pessoas de cor branca receberam R$ 3.092. Ou seja, 29,6% a mais que as pessoas autodeclaradas de cor preta ou parda.
Ao relacionar sexo com cor ou raça, a distância dos rendimentos é ainda maior: o homem branco (R$ 3.678) recebia em Goiás 52,2% a mais que o rendimento médio da mulher preta ou parda (R$ 1.757).