Conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO), Fabrício Motta afirmou, nesta terça-feira (11), que existe “dificuldade crônica de acesso aos dados na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg)”. Motta é diretor da 1ª Região em 2024 e, portanto, responsável pelos processos da capital neste ano.
Segundo reportagem do jornal O Popular, a proposta de termo de ajustamento de gestão (TAG) discutido no âmbito de processo que trata sobre a dependência da empresa em relação à Prefeitura deve ser relatada por ele, caso o Paço Municipal apresente o documento.
“Se o próprio Tribunal de Contas tem essa dificuldade para obter esses dados, imagine, então, como se pode resolver a situação, propor algum ajuste, se não temos acesso aos dados”, disse Motta, em entrevista coletiva. O conselheiro destacou que o problema de acesso às informações da empresa pública se arrasta desde gestões anteriores.
Repasse de serviços
A Prefeitura de Goiânia tenta um acordo com o TCM para incorporar serviços da Comurg à Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra). No entanto a Prefeitura ainda não entregou o Termo de Ajustamento de Gestão (TAG), que de acordo com a Secretaria Municipal de Finanças ainda está sendo construído.
“É uma proposta de acordo para que essa incorporação ocorra ao longo de um processo que ainda vai ser discutido com o TCM. Parte disso ocorreu agora com a saída do serviço de coleta de resíduos, a varrição mecanizada e a remoção de entulhos, que não vai ser mais a Comurg que vai fazer”, explica o procurador José Carlos Issy.
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