Não é novidade que cada vez mais o agronegócio brasileiro tem aplicado o uso de recursos tecnológicos a fim de consolidar o seu amplo desempenho e participação econômica. Entretanto, é importante que o setor esteja atento às novas tendências, em busca de aprimorar não só os aspectos operacionais, mas também os de gestão. Segundo Márcio Games, gerente sênior de Transformação Digital na Delaware, empresa global de tecnologia.
“É importante enfatizar que a aplicação da tecnologia no agronegócio não contribui apenas para ganhos de produtividade e eficiência, mas também ajuda a consolidar o constante crescimento do setor. Até porque, o agronegócio representa aproximadamente 30% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional”, afirma.
O setor possui carências nos aspectos de gestão – sendo essa uma demanda, principalmente, de negócios que possuem origem familiar. Considerando que, atualmente, as organizações estão preparando o planejamento estratégico para 2024, Márcio Games lista cinco tendências para o próximo ano. Confira:
Internet das Coisas (IoT)
Mesmo essa não sendo uma tecnologia tão nova, a IoT continuará tendo um papel fundamental na produção agrícola. Sua utilização é crucial para que sejam coletadas informações da lavoura, bem como automatizar atividades processuais, garantindo que os dados adquiridos alimentem toda a base para apoiar na tomada de decisão.
Sensores
O sensoriamento no agronegócio realiza análises do solo e vegetação e, com isso, se mostra uma ferramenta no apoio ao combate e controle de pragas que podem impactar a plantação. Dessa forma, utiliza as informações registradas para um melhor conhecimento do plantio.
Inteligência Artificial (IA)
Complementando a IoT, a Inteligência Artificial é uma peça fundamental para a extração de informações no campo, além de favorecer uma análise mais assertiva dos registros a fim de traçar a melhor estratégia de produção.
Drones
A utilização de drones se mantém eficaz para um melhor monitoramento do campo. O recurso auxilia no controle de umidade, pulverização, quantidade de insumos depositados, entre outros aspectos, uma vez que sua capacidade de registrar imagens favorece para uma maior assertividade e controle.
Big Data
De nada adianta coletar uma gama de dados, sem que sejam organizados e estruturados. Dessa forma, o Big Data é crucial para que, mais do que armazenar, seja facilitado todo o processo de interpretação de dados, para que sejam transformados em informações inteligentes.
Saiba mais: Agronegócio goiano é o 6º em exportações no Brasil