A Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da UFG (Fundahc) confirmou a adoção de medidas restritivas ao atendimento nas Unidades de Saúde Hospital e Maternidade Dona Íris – HMDI, Maternidade Nascer Cidadão – MNC e Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara – HMMCC. A instituição pertence à Universidade Federal de Goiás (UFG).
As maternidades públicas terão atividades não emergenciais suspensas a partir desta segunda-feira (18/9). Procedimentos eletivos como consultas, cirurgias de mama, laqueadura e períneo, colocação de DIU e exames não serão realizados nas unidades.
A dívida cobrada pela Fundahc com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia para gestão e manutenção das três maternidades municipais aumentou 15,6%. Isto após o fim da paralisação por uma semana no final de julho dos serviços não-emergenciais, como cirurgias eletivas e consultas a novos pacientes.
Na crise de julho, a Fundahc cobrava uma dívida de R$ 67 milhões. E um ofício no começo de agosto, já com a paralisação encerrada, mostra que este valor estava em R$ 64 milhões. Porém, em 12 de setembro, quando os servidores das maternidades não viram o salário cair na conta, os repasses atrasados chegaram a R$ 74 milhões.
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