As prefeituras da Região Metropolitana estão, uma a uma, eliminando a obrigatoriedade do uso de máscara protetora em ambientes abertos e até mesmo fechados. A principal exceção fica por conta do uso obrigatório por profissionais de saúde e pacientes nas unidades de saúde. Hoje (16/3), a Câmara de Goiânia aprovou, em primeira votação e por unanimidade, o projeto de lei do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) que revoga o uso obrigatório de máscaras.
Segundo o líder do prefeito na Câmara, Anselmo Pereira (MDB), a segunda e definitiva votação deve ocorrer ainda amanhã (17/3). Disse que caberá ao prefeito, após sancionar o projeto, baixar um decreto regulamentando a lei, estabelecendo os parâmetros para a sua aplicação, como normas no caso de igrejas e templos religiosos.
Os vereadores também enfatizaram a necessidade dos órgãos municipais manterem vigilância constante sobre a vacinação contra a Covid-19 em Goiânia.
O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, deve sancionar nos próximos dias o projeto de lei, já aprovado pela Câmara Municipal, que revoga o uso obrigatório de máscara na cidade. Mas a prefeitura deve manter a obrigatoriedade do uso em locais fechados, como em unidades educacionais e de saúde, terminais de ônibus e órgãos públicos. Em estabelecimentos comerciais o uso será opcional.
No sábado passado (12/3), decreto do prefeito Roberto Naves (PP) acabou com a obrigatoriedade do uso de máscara pelo e revogou medidas de controle tomadas desde o início da pandemia na cidade. O prefeito justificou os índices de vacinação no município e a redução de novos casos e queda no número de óbitos provocadas pela doença.
A prefeitura informa que 75% da população anapolina está com a imunização completa (duas doses ou única) e houve “expressiva” queda na ocupação de leitos hospitalares exclusivos para pacientes com Covid.