As vendas do comércio varejista em Goiás cresceram 0,7% no ano passado, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (7/2) pelo IBGE, em relação a 2022. Este resultado é menor que a média nacional no mesmo período, quando o setor registrou alta de 1,7% nas vendas acumuladas.
Em Goiás, os segmentos de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos registraram alta de 10,7%. Já o de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo teve aumento de 3,5%.
Entretanto, o comércio goiano registrou queda nas vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (-14,9%). Além das vendas de combustíveis e lubrificantes (-7,7%) e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-4,2%).
O comércio varejista ampliado goiano fechou o ano com resultado negativo de 0,2%. A boa notícia é que, acordo com o IBGE, as vendas do comércio goiano cresceram 3% em dezembro do ano passado, após queda de 4,4% em novembro. Foi a terceira maior alta do país, ficando atrás apenas do Amapá (3,1%) e de Alagoas (3,5%).
Cenário
Para os economistas, o cenário doméstico ainda em desaceleração tem impedido um crescimento mais robusto do setor. Isso, principalmente por conta do elevado endividamento das famílias e os efeitos cumulativos da política monetária restritiva.
No entanto, a continuidade do ciclo de cortes da Selic, a inflação em níveis mais comportados, o mercado de trabalho aquecido e o crescimento da massa salarial devem trazer um ímpeto melhor para o varejo em 2024.
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