Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, vão se encontrar na próxima quinta-feira (14/12), com a participação do presidente Lula (PT). O objetivo é discutir a crise sobre a região de Essequibo, que corresponde a 70% do território guianês e é reivindicada por Caracas.
O encontro acontecerá na ilha caribenha de São Vicente e Granadinas, cujo primeiro-ministro, Ralph Gonsalves, também tem atuado como mediador da crise entre os dois países. Na manhã de sábado (9/12), Maduro conversou por telefone com Lula, que se disse preocupado com a situação e defendeu o diálogo.
Horas depois, o venezuelano usou sua conta no X para suavizar o discurso e dizer que a Guiana deveria “sentar e conversar” sobre Essequibo.
Enquanto isso, o ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que o reforço de tropas brasileiras em Roraima, que faz fronteira com os dois países, não é uma questão de “se meter em confusão com ninguém”, mas de preservar a segurança da fronteira.
“Nosso papel na Defesa é ficar preparado para um incidente diplomático. Cuidamos das nossas fronteiras”, afirmou.
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Israel x Hamas
Por conta dos combates entre Israel e o grupo terrorista Hamas e da quantidade insuficiente de ajuda humanitária, metade da população da Faixa de Gaza está passando fome. O alerta foi feito pelo vice-diretor do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU, Carl Skau, acrescentando que nove em cada dez habitantes do território palestino não tem garantido o acesso diário a alimentação.
Já Israel diz que o esforço para eliminar o Hamas e resgatar todos os reféns tomados nos ataques de 7 de outubro vai continuar. (BBC)
Um porta-voz do Hamas fez ameaças neste fim de semana, dizendo em transmissão de TV que Israel “não receberá seus prisioneiros com vida sem uma troca” e sem atender às exigências da ‘resistência’, como o grupo terrorista se classifica. Estima-se que 137 israelenses ainda estejam em poder do Hamas.
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