Presidente estadual do PSD, o ex-deputado Vilmar Rocha afirma que a tendência é do seu partido fechar aliança com o governador Ronaldo Caiado (DEM) para a eleição de 2022. “Como hoje só tem a candidatura do Ronaldo Caiado, há uma tendência de fazer aliança com o governador. Mas ainda não está definido”, disse em entrevista para a Tribuna do Planalto. Mas, ao mesmo tempo, Vilmar Rocha afirma que a tendência é da eleição estadual ir para o segundo turno e que as chances de Caiado e de um candidato da oposição são, hoje, praticamente as mesmas: 30% para cada lado.
“A candidatura de Ronaldo Caiado, que hoje é o favorito até porque está só; uma candidatura de oposição, que terá no mínimo 30% dos votos, porque há uma tradição em Goiás de ter o segundo turno. Se formos dividir o eleitorado goiano, a grosso modelo, seria assim: 30% é governo; qualquer governo; 30% é oposição, qualquer oposição, principalmente em Goiânia e nas grandes cidades; 30% são independentes”, afirmou o presidente do PSD.
O problema é que, na avaliação de Vilmar Rocha, esta candidatura pela oposição terá maior viabilidade se fosse liderada pelo MDB. Cita que Daniel Vilela seria o nome, mas perdeu fôlego depois da morte do pai e prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela, no início deste ano. Só não mencionou também que existe a probabilidade, cada vez maior, do MDB fechar aliança com Caiado para 2022.
Uma terceira candidatura ao governo de Goiás poderia, novamente na avaliação de Vilmar Rocha, ser viabilizada pelo presidente Jair Bolsonaro, unindo os partidos de direita no Estado. Uma quarta candidatura seria do PT, “mesmo sabendo que não pode ganhar” (leia mais aqui sobre a prioridade do PT para 2022 em Goiás).
Detalhe: Vilmar Rocha não considerou uma candidatura do PSDB, seu antigo aliado, para o governo de Goiás em 2022.