O volume de transações com Pix voltou a aproximar-se da média histórica na terceira semana de janeiro. Dos dias 16 a 27 deste mês, o número de transferências totalizou 1,923 bilhões. Uma alta de 0,24% em relação aos mesmos dias de novembro, segundo as estatísticas do Banco Central (BC).
O levantamento vai do dia seguinte à revogação da norma sobre a fiscalização do Pix e de outros tipos de transferências financeiras até segunda-feira (27/1).
Em relação a dezembro, o volume de transferências via Pix caiu 13,1% na comparação entre os dias 16 e 27. No entanto, o último mês do ano historicamente tem um pico de transferências por causa do pagamento do 13º salário, compras de Natal e férias.
Na primeira quinzena de janeiro o volume de transações caiu 13,4% em relação a dezembro. Na comparação com o mesmo período de novembro, o recuo chegou a 6,7%.
Dólar
Em mais um dia de alívio no mercado financeiro, o dólar caiu para abaixo de R$ 5,90 e fechou nesta terça-feira (28/1) no menor nível em dois meses. Encerrou vendido a R$ 5,869. A cotação está no menor valor desde 26 de novembro. Em 2025, a divisa acumula queda de 5%.
Tanto fatores internos como externos contribuíram para a queda do dólar. No cenário externo, o atraso na adoção de medidas de elevação de tarifas comerciais pelo governo do novo presidente norte-americano, Donald Trump, voltou a contribuir para o sétimo dia seguido de recuo do dólar.
No cenário interno, a divulgação de que a arrecadação federal em 2024 bateu recorde ajudou a aliviar os investidores.