O PT pode confirmar neste sábado (11/6) o seu pré-candidato do PT ao governo de Goiás. Na verdade, já tem: ex-reitor da PUC/GO, Wolmir Amado. Mas a cúpula petista tem sido cobrada por aliados para bater o martelo sobre como, de fato, vai para a eleição estadual em Goiás. Até meados do mês passado, havia possibilidade do PT apoiar o ex-governador José Eliton (PSB). Só que este retirou a sua pré-candidatura, justificando a indefinição petista.
É importante o PT definir como quem vai para disputar o governo do Estado. Para definir alianças e formação das chapas majoritária (vice e Senado) e proporcionais (deputados estaduais e federais). A sua indefinição tem uma explicação: ganhar tempo para construir um palanque maior em Goiás para o ex-presidente Lula.
Por conta disto, especula-se a possibilidade do PT apoiar o ex-governador Marconi Perillo (PSDB). Os petistas e o tucano negam. Mas, nos bastidores, as informações são de que ocorrem conversas entre lideranças (locais e nacionais) do PSDB e do PT.
De qualquer forma, tudo indica que não restará outra alternativa ao PT senão confirmar a pré-candidatura de Wolmir. O ex-reitor aparece com baixa intenção de votos nas pesquisas, mas sequer tem feito pré-campanha eleitoral, como os demais principais pré-candidatos a governador pela oposição em Goiás. Continua à espera de uma definição do seu partido.
Os candidatos a governador do PT tiveram, em média, 10% dos votos válidos nas últimas quatro eleições em Goiás. Caso Wolmir atinja este patamar (ou até mesmo supere), petistas goianos avaliam que ele pode se firmar como a principal aposta para disputar a Prefeitura de Goiânia, em 2024. Ainda mais se Lula for eleito novamente presidente da República.
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